12 julho 2006

TEMPORAL

Na tarde quente do sábado (08/07), me dirigi até a casa do meu vizinho Alex, aonde se realizaria o 2° ensaio da nossa nova banda, no caminho fui pensando no que fazer na noite, mas, não consegui chegar a uma decisão concreta pois, a casa dele é muito perto da minha e não tive tempo de pensar.
O ensaio de sábado não foi nada produtivo, porque o nosso vocalista estava numa correria para arrumar as coisas para uma tarefa que ele tinha naquela noite. Depois do ensaio, após ficarmos um bom tempo contando piadas, decidimos ir ao centro de nossa humilde cidade para locarmos um filme para assistirmos, fomos nós então, a pé pro centro, no meio do caminho começou uma brincadeira de empurra-empurra, a qual consistia em empurrar quem estivesse distraído contra alguma coisa no caminho, passamos em frente à um terreno baldio e acabaram me impurrando pra dentro do mesmo (que cachorrada!).
Chegando ao centro, fomos direto até a locadora, enquanto um de nossos parceiros estava consentrado procurando um filme legal, os outros foram direto até a seção de filmes proibidos para menores, parece que nunca viram aquilo...Pegamos um filme "cool" e "largamos" pro mercado para comprar uns petiscos para degustarmos no centro. Pegamos 2 pacotes de bisnaguinhas e 1 refrigerante, ao chegarmos no caixa decidimos trocar o refri pois, aquele estava quente. Eu e um outro cabeludo fomos até o balcão escolher outro refri, enquanto reviravamos o balcão, uma mulher bateu com o seu carrinho desgovernado em uma pilha de garrafas de vinho. Minha nossa!!! Aquilo foi "massa"!!! Um estrondo percoreu os corredores do estabelecimento. Todos se assustaram. Acho que a mulher se ferrou. Decidimos então não levar o refri pois, estavam todos na mesma temperatura do primeiro.
Pagamos e fomos embora, degustamos nossas bisnaguinhas sentados em um banco da praça e fomos pra casa.
No anoitecer perdemos um companheiro por motivos maiores, mas não desanimamos, fomos olhar o filme. Na metade do filme minha mãe ligou. Eu tinha de levar ela, meu pai e minha irmã em uma festa. Levei-os e voltei à casa do Alex, mas cheguei tarde, o filme já havia acabado (eu nem queria olhar mesmo). Decidimos então, ir no centro dar uma volta, pois, era a única opção da noite.
Após várias voltas nos arredores da praça 1° de maio, recebi uma ligação do meu pai, mas não pude atender pois, acabou a bateria do meu celular. Deduzi que ele quizesse que eu fosse busca-los. Deixei os "parcero" em casa e fui buscar minha familia. Ao chegar no local do evento, parei em frente a porta do salão e fiquei a observar o interior do recinto, procurando meus familiares, foi quando eu fui avistado por umas amigas minhas, que vieram até mim e me comprimentaram, perguntei sobre meus pais e elas disseram que era pra eu entrar para procurar. Segui atráz delas para dentro do salão, mas fui barrado na porta pelo segurança (logo depois, eu descobri que era um "brigadiano"). Tudo bem, então eu não entro. Nisso veio um amigo meu, apavorado, pensando que eu estivesse querendo brigar com o "guardinha". Ele foi até o segurança e disse que ele poderia me deixar entrar. Então, ao entrar no recinto, o guarda quiz me dar uma "moral", mas eu não escutei o que ele tinha a dizer. Lá dentro, acabei não achando ninguém, só alguns conhecidos embriagados. Fui embora, bem na hora do temporal, o carro parecia que ia virar. Quando estava chegando em casa faltou luz em toda vizinhança. Rapidamente entrei em casa e voltou a luz, ouvi um barulho estranho vindo da garagem, estava chovendo dentro da garagem, mais do que lá fora.

No domingo, o ensaio da nossa banda foi menos produtivo que o de sábado, mas, pelo menos fizemos uma guerrinha de "buchinhas" e aviões.


- MORAL: "Todo mundo é igual, mas porém, diferente".